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Téorias Musicas
Téorias Musicas

 

Como ler Partitura/Escrita Musical: Lendo uma partitura

Olá, esta é a última lição sobre Como ler Partitura/Escrita Musical.  Nesta lição de hoje pretendo mostrar os diferentes tipos de notas e o que elas significam assim como as Fórmulas de Compasso.

Para começar, vamos ver esta seguinte fórmula de compasso.

 

 

Há uma diversidade de tipos de fórmulas de compasso, mas todas elas terminam da mesma maneira. O número de cima do compasso representa quantas batidas ou pulsos tem esse compasso. Agora você deve estar se perguntando, quanto tempo tem cada batida? Isto depende do número representado em baixo. O número em baixo representa um certo tipo de nota. Assim será mostrado no diagrama abaixo:

 

 O que este diagrama mostra é que o número encontrado na parte inferior desta “fração” determina o comprimento da batida. Assim como você pode ver, a figura é bastante auto-explicativa. O 2 representa uma mínima, o 4 uma semínima, 8 uma colcheia. Isso é basicamente o que você precisa saber em se tratando de Fórmula de Compasso. O número de cima mostra quantas bastidas você tem em um compasso e o número em baixo o tempo de cada batida.

Agora, a última coisa que você precisa saber sobre leitura musical é o significado de cada figura dessas notas musicais, ou figuras de som. Por exemplo:

O diagrama acima possui duas linhas. A primeira linha mostra os diferentes tipos de Figuras de Silêncio. A segunda linha é o comprimento da nota correspondente. A primeira figura é uma semínima, a segunda é uma colcheia, e a última é uma semicolcheia. A figura de silêncio serve para demonstrar o comprimento desta nota em silêncio, aquele momento onde o músico não toca nenhuma nota. Então, o silêncio é relativo ao comprimento da nota. As notas abaixo significam o suposto comprimento dessa nota. O tom da nota depende de onde ela é colocada em uma pauta musical.

Agora vou mostrar um exemplo onde a maioria das coisas que foram abordadas aqui são aplicadas. Este pedaço de música demonstra os diferentes tipos de notas e tipos de figuras de silêncio. Ele usa acidentes tanto quanto sustenidos quanto como bemóis. Este exemplo é o tema de Star Wars

 

Como Ler Partitura/Escrita Musical: Bemois, Sustenidos e Naturais

Quando um sustenido é colocado em frente a uma nota, nós elevamos essa nota em um semi tom.

como ler partitura

Conforme visto no diagrama acima, adicionando um sustenido antes do Sol, tornamos num G#. Você deve estar ciente de que uma nota com sustenido carrega o sustenido ao longo de todo compasso caso for a mesma nota, a menos que uma natural seja colocada antes da nota.

G natural e G são as mesmas notas.

É importante você manter esse conceito em sua mente, pois agora vamos passar para os bemóis. Um bemol é exatamente o inverso de um sustenido, pois com ele nós descemos um semi tom. Assim como nos sustenidos, o bemol é carregado por durante todo o compasso a menos que uma natural seja especificada.

Os acidentes bemóis e sustenidos também são usados nas fórmulas de compasso. Isto é, quando um ou outro é posicionado à direita de uma clave. Isto significa que em vez de ter uma nota em bemol ou sustenido nós teremos esses bemóis e sustenidos por durante todos os compassos. Durante neste período se houver um sinal de nota natural, então ela será natural, fora isso ela volta ser ou bemol ou sustenido em todos os compassos. O mesmo caso tenhamos um sinal de nota natural à direita da clave.

Como você pode ver, a fórmula de compasso mostra um B bemol e um E bemol no primeiro compasso. A fórmula de compasso muda completamente no segundo compasso quando essas duas naturais são adicionadas na fórmula. Eles cancelam ambos os bemóis e sustenidos no compasso.

Com isso concluímos esta segunda lição básica sobre leitura musical.  Na próxima lição vamos abordar coisas como:  e como eles se relacionam com a batida ou o pulso de uma música.

 

Como Tocar Blues de 12 Compassos na Guitarra

Bem, como muitos devem saber ou imaginar, o Blues de 12 Compassos ou 12-bar blues é a progressão de acordes mais comum no blues tradicional, no jazz, música pop, no rock, country, funk e quase todos os outros gêneros modernos, portanto, bem comum na música popular de modo geral. A simplicidade dos acordes e sua forma fácil de acompanhar tornou o blues de 12 compassos o favorito na hora de compor as músicas, e por que não nos solos também. Sem dúvida é um veículo importante para guitarristas tão diversos como Buddy Holly, Muddy Waters, Pat Metheny, Rafael Bittencourt, Tomati e Slash. Ao aprender a reconhecer a forma básica do blues de 12 compassos, e os acordes que compõem esta forma, será uma boa maneira de você se preparar um dia para tocar junto e acompnhar alguma música favorita sua ou algum guitarrista de seu preferência (as famosas jam session).

Forma Básica do Blues de 12 Compassos

A progressão de blues de 12 compassos é exatamente isso que o nome descreve, uma canção de 12 compassos de comprimento, que tem as suas origens no blues norte-americano. A fim de melhor compreender a forma geral do blues de 12 compassos, vamos dividi-lo em três seções de quatro compassos cada.

Primeira Seção

Os 4 primeiros compasssos da forma básica do blues contém um acorde, e uma tônica, ou I7 como muitas vezes descrito. A tônica do acorde compartilha o mesmo nome da letra assim como a tônica da progressão de blues. Por exemplo, se a tônica de blues estiver em A, então a tônica do acorde será um A7, se a tônica de blues estiver em E, então a tônica do acorde estará em E7, e assim por diante..

Aqui está como os quatro primeiros compassos da progressão de Blues em A se parece:

blues de 12 compassos

Segunda Seção

Os próximos quatro compassos de uma progressão de blues básica contém dois acordes, o acorde  IV7  e o acorde  I7. O acorde  IV7 é fácil de encontrar na guitarra uma vez que sabemos que a tônica de blues está na 6ª corda. A nota fundamental do acorde  IV7 estará sempre na mesma casa assim como a tônica, mas na 5ª corda. Por exemplo, na progressão de Blues em A, a tônica está na 5ª casa da 6ª corda. Para encontrar o acorde  IV7, simplesmente olhe para 5ª casa da 5ª corda, que é a nota D. Consequentemente o acorde  IV7 de blues em A é D7.

Aqui está como os próximos quatro compassos em uma progressão de blues em A se parece:

progressão de blues em A

Terceira Seção

Os quatro últimos compassos do blues de 12 compassos contém dois acordes, o acorde V7 e o acorde I7. Uma vez que encontramos o acorde IV7, encontrar o acorde V7 será fácil, pois ele estará sempre 2 casas acima do acorde IV7. Por exemplo, acabamos de aprender que o Blues em A o acorde  IV7 é D7. A partir da nota D, da 5ª casa da 5ª corda, conte até duas casas e então você achará o acorde  V7, e neste caso, a nota E, que está na 7ª casa da da 5ª corda.

Aqui está como se parece os quatro últimos compassos de um básico Blues de 12 compassos na tônica de A:

blues de 12 compassos em A

Tocandos as 3 seções juntas

Agora que quebramos as 3 seções dos blues de 12 compassos, nós podemos colocar tudo isso junto e tocar em forma de melodia. Aqui está a progressão de acordes do blues de 12 compassos com a tônica em A:

Variações Comuns

Uma vez que tenhamos aprendido uma progressão de acordes básica para tocar um básico blues de 12 compassos, nós podemos agora olhar para as duas variações comuns que ocorrem na primeira e na segunda seção da melodia. Muitas vezes é bem comum no blues de 12 compassos ter o acorde IV7 no segundo compasso. O acorde adicional IV7 é utilizado para adicionar um maior movimento de acordes para os primeiros quatro compassos, que por vezes, pode soar um tanto estagnado se tocar com apenas o acorde I7.

Aqui está como que os quatro primeiros compassos de um blues de 12 compassos em A parececia com os novos acordes IV7 e D7 adicionados no segundo compasso.

Ex.1

A segunda variação comum que encontramos no blues de 12 compassos ocorre nos últimos quatro compasssos. Para adicionar um maior movimento de acordes podemos acrescentar um acorde IV7 no segundo compasso da seção, e um acorde V7 no último compasso. Aqui está como os novos acordes ficaria nos últimos quatro compassos de um blues em A.

Ex.2

Palavras Finais

Depois que podemos tocar essa básica progressão de acordes, e suas duas variações apresentadas na tônica de A, tente agora tocar em outras tônicas por conta própria. A maioria dos guitarristas nestes casos vão favorecer uma tônica em “sustenido”, uma dessas notas com sustenido que você poderia começar seriam E, D, G e B, seria um bom ponto de partida. Aprender a reconhecer os acordes  I7, IV7 e V7 nestas tônicas pode ser de uma recurso inestimável para guitarristas que desejam tocar em qualquer estilo de música moderna.

 

Como Ler Partitura/Escrita Musical: Introdução

Olá, hoje iremos explicar a todos vocês como fazer uma leitura básica de uma partitura. Lembramos que não é preciso já estar tocando algum instrumento para saber ler música. Muitas de nossas lições e na música em geral, são baseadas em partituras, por isso, somente ler tablaturas pode não ser o suficiente, por isso é importante ter esse entendimento sobre partituras.

Como Ler Partitura/Escrita Musical: Introdução

 

Vamos começar então com a pauta musical ou pentagrama, abaixo temos o seguinte pentagrama:

pentagrama musical

Como podemos ver, uma pauta possui 5 linhas. Cada linha representa uma única nota, enquanto que cada espaço representa também uma única nota.

pauta musical

A próxima coisa básica a aprender agora é que existem notas acima e abaixo de uma pauta musical.

como ler partituras

Cada linha e espaço representa uma nota diferente. Tem um pequeno truque para ajudar a decorar quais são essas notas em cada linha e entre cada linha. Existe uma pequena rima que começa da linha de baixo pra cima: Every Good Boy Does Fine. As letras iniciais representam as notas.

como ler música

Como sabemos, cada espaço entre as linhas reprensentam notas diferentes também.  As letras iniciais formam a palavra em inglês: FACE.

Como podemos ver as notas juntas formam um padrão emergente.

Este padrão também se aplica abaixo da pauta mas de forma reversa. EDCBAGFE e assim por diante..

Agora como você pode perceber, é muito ridículo ter tantas notas assim abaixo da pauta musical. É aí que entra a Clave de Fá.

A linha de cima desta clave é a segunda linha abaixo da clave de Sol.

Esta clave permite que instrumentos mais graves ou em tonalidades mais graves toquem suas partes sem ter que aprender o que todas as notas significam sobre e abaixo da clave de sol. As notas na clave de fá seguem como devem seguir. A linha inferior é G e subindo fica em: ABCDEFGA. A estando na linha superior da clave de fá que também pode ser mostrada como uma A duas linhas abaixo da clave de sol.

Chegamos ao fim desta lição. Vimos então quais são todas as notas em ambas as claves de Sol e Fá. Na próxima lição veremos o que esses símbolos  e  significam e o que eles fazem para o tom das notas.

 

 

Diferentes Tipos de Escala

Olá, este artigo sobre diferentes tipos de escala terá o intuito de mostrar de forma resumida, algumas das escalas mais comuns usadas na guitarra. Vamos conferir:

Tipos de Escala

Diferentes Tipos de Escala

Escala de Blues

Esta escala é a base da música popular! A Escala de Blues é uma espécie de variação da escala pentatônica em combinação com a escala cromática, esta escala adapta-se muito bem em músicas mais básicas onde não há modulação (troca de tônicas), se a música trocar de tônica você poderia usar a escala cromática/de tom inteiro para intercalar e adapatar outra escala de blues na música.

Escala Cromática

As Escalas Cromáticas são fantasticas para fazer seu dedo trabalhar e levar a novas tônicas, e rápidas mudanças de acordes. As inflexões cromáticas em solos dão mais cor e expressão.

Escala Diminuta (7ª)

A Escala Diminuta é uma versão de 4 notas dos arpejos maiores. São muito forte como parte de um solo quando a estrutura harmônica fica em uma tônica principal. É uma escala muito virtuosa, uma vez que ela faz o guitarrista deslocar pra cima e pra baixo ao longo do braço.

Escala Aumentada (7ª)

Sétimas dominantes assim como esta escala começam no 7º grau da escala (normalmente). Elas são boas para trocas de tônicas ou para alguma troca rápida de harmonia, muito boa quando uma música muda para um semitom ou tom acima.

Escala Menor Harmônica

Ambas as escala harmônicas e as melódicas dão uma tonalidade mais densa para suas improvisações, em contrapartida, a escala harmônica tem uma qualidade oriental, que se encaixa muito bem em materiais mais exóticos e complexos. Você pode achar também uma combinação de escalas menores, arpejos, e diminutas que tudo isso irá trabalhar bem.

Escala Maior

As escalas maiores são essenciais! Elas são a base para familiarizar-se com a escala de sua guitarra  e as relações das tônicas – podem ajudá-lo a desenvolver um conhecimento sólido na construção de tônicas, acordes e claro, canções!

Escala de Arpejos Maiores

Os arpejos maiores são similares às escalas maiores e menores. O arpejo (acorde quebrado) pode agir como uma abreviação musical, e quando adicionados em ao solos ele dão uma maior variedade sonora, e quebram uma tocabilidade linear.

Menor Melódica (descendente)

Ambas as escala harmônicas e as melódicas dão uma tonalidade mais densa para suas improvisações, em contrapartida, a escala harmônica tem uma qualidade oriental, que se encaixa muito bem em materiais mais exóticos e complexos. Você pode achar também uma combinação de escalas menores, arpejos, e diminutas que tudo isso irá trabalhar bem.

Menor melódica (ascendente)

Ambas as escala harmônicas e as melódicas dão uma tonalidade mais densa para suas improvisações, em contrapartida, a escala harmônica tem uma qualidade oriental, que se encaixa muito bem em materiais mais exóticos e complexos. Você pode achar também uma combinação de escalas menores, arpejos, e diminutas que tudo isso irá trabalhar bem.

Escala Menor

É uma escala essencial junto com a escala maior. Elas são a base para familiarizar-se com a escala de sua guitarra  e as relações das tônicas – podem ajudá-lo a desenvolver um conhecimento sólido na construção de tônicas, acordes e claro, canções!

Escala de Arpejos Menores

Os arpejos menores são similares às escalas maiores e menores. o arpejo (acorde quebrado) pode agir como uma abreviação musical, e quando adicionados em ao solos ele dão uma maior variedade sonora, e quebram uma tocabilidade linear.

Escala Pentatônica Maior

Pentatônica (Maior) é uma escala muito popular e amigável, ela se encaixa com acordes mais maiores e menores. É muito essencial em aprendê-la!

Escala Pentatônica Menor

Pentatônica (Menor) é uma escala muito popular e amigável, ela se encaixa com acordes mais maiores e menores. É muito essencial em aprendê-la!

Escala de Tons Inteiros (hexafônicas)

A escala de tons inteiros é boa para ir de um lugar para outro de forma rápida! Se você achar que está trabalhando com mudanças muito rápidas de acordes, esta escala pode rapidamente livrá-lo deste problema. Esta escala é mais comumente ouvida no Jazz e em músicas Progressivas.

Diferentes Tipos de Escala editado por PM

 

Como são tocados Acordes com Pestana

Olá, hoje iremos mostrar para vocês como são tocados os acordes com pestana. Conforme prometido, este seria o último acorde em que ficamos devendo um artigo a respeito, e aí está! Vamos lá.

Os Acordes com Pestana são acordes que envolvem o uso de um dedo, geralmente o seu primeiro dedo, para pressionar todas as cordas para baixo de uma só vez em uma única casa. Acordes com pestana transformam o seu primeiro dedo em um capo móvel. Você pode então usar os três dedos restantes  para tocar desenhos de acordes abertos, mas em qualquer posição na escala do braço. Nem todos os desenhos de acordes abertos são fáceis de tocar com uma pestana, mas depois de ter aprendido algumas técnicas, o seu vocabulário sobre os acordes irá aumentar e você será capaz de tocar ao longo da escala.

Como tocar os Acordes com Pestana

como tocar acordes com pestana

Inicialmente, os acordes com pestana são muito mais difíceis de tocar do que os acordes abertos. Então, antes de começar a tocar esses acordes, você deve treinar a sua mão para que ela se acostume com esse tipo de acorde. Para fazer isso, você vai ter que pressionar levemente o seu primeiro dedo contra as cordas (aplicando nenhuma pressão), de modo que o dedo cubra todas as cordas ao longo da mesma casa. Continue aumentando a pressão até que todas as cordas possam ser ouvidas claramente. Um erro comum dos iniciantes é aplicar muita pressão à ponto de fagidar a mão. Ao aplicar essa técnica de ir aumentando aos poucos a pressão nas cordas, você perceberá que irá precisar aplicar a força de forma muito mais leve do que imaginava.

Seu polegar deve estar diretamente atrás do seu dedo indicador no braço do instrumento para um pleno apoio.

Acordes com Pestana usando 6 cordas

Este tipo de acorde com pestana usa todas as cordas. Podemos comparar isto com os acordes em E, porque desde que a guitarra seja afinada em E – ele pode ser considerado como um acorde aberto com pestana. Você pode encarar todos os acordes abertos como um tipo de acorde com pestana, na qual não exige tocar todas as 6 cordas, porque você usa cordas soltas. Vamos analisar então esses dois acordes embaixo:

Acordes com Pestanaacorde com pestana G maior

E maior                                 G maior

Em ambos os casos, a relação entre as notas individuais é idêntica, razão pela qual o acorde G seja ainda um acorde Maior. A diferença está na nota fundamental, que determina a tônica de um determinado acorde. Ao olharmos para a nota fundamental, podemos ver que a diferença entre todas as notas de E maior e G maior são três casas. Mas desde que a relação continua a mesma, a forma deste acorde pode ser tocada em qualquer lugar do braço. Por exemplo, poderia ser tocado como um A maior ou um B maior, colocando nestas duas posições:

A maior com pestanaB maior com pestana

A maior (5ª casa)            B maior (7ª casa)

A utilidade principal dos acordes com pestana vem da sua capacidade de serem tocados em qualquer lugar do braço. Ao deslizar o desenho do acorde pra cima e pra baixo no braço, permite que você toque muitos diferentes acordes de forma relativamente fácil. Esses acordes com pestana são uma ferramente fundamental para guitarristas base, uma vez que pode facilmente ser usado para criar progressões de acordes sincopados.

Com os acordes com pestana a transição entre um acorde maior para um acorde menor se torna relativamente simples. A diferença entre um acorde E maior para um E menor está no ato de levantar mais um único dedo, diminuindo assim, a nota em um semitom. Com qualquer acorde com pestana na qual seja formado usando o desenho da Escala Maior em E, você levanta um único dedo e então toca o acorde menor. Vamos conferir estas correspondentes trocas:

E maior com pestanaE menor

E maior                                 E menor

G maior

G maior                                G menor

A mesma idéia pode ser aplicada a acordes de sétima, ou qualquer outro acorde que você puder pensar.

E7 com pestana

E7                                             G7 (3ª casa)

 

Acordes com pestana usando 5 cordas

Os mesmos princípios seguem aqui.  Excepto que, em vez de usar o desenho do acorde E, o acorde A é usado. Além disso, cabe ressaltar que apenas cinco cordas são tocadas, o que significa que a corda E grossa não deve ser permitida soar.

A maior                                 C maior

Com esta lição sobre acordes com pestana finalizamos a nossa sequência de artigos sobre acordes, espero q tenham gostado!

 

 

 

Guia sobre os diferentes tipos de acordes

Diferentes Tipos de Acordes

Acordes Maiores

O tipo de acorde mais básico que existe é chamado de tríade, que consiste de 3 notas diferentes. Uma tríade maior contém a tônica, uma terça maior e uma quinta perfeita. O estudo inicial se baseia em torno de como construir a tônica da tríade (acorde) a partir de qualquer escala maior. Para construir a tônica dessa tríade (acorde) precisamos pegar a primeira nota de qualquer escala maior, a terceira nota (terça maior) e a quinta nota (quinta perfeita). Vamos pegar de exemplo a Escala Maior em C. Esta escala tem:

C-D-E-F-G-A-B-C

Aí você notará que que a primeira, a terceira e a quinta nota são: C-E-G. Mas uma coisa muito óbvia surge para a maioria dos guitarristas é que, C maior tocado na primeira posição envolve em tocar as 5 cordas, portanto, precisa ter mais notas que uma tríade.

O acorde C maior mostrado abaixo tem as seguintes notas: C, E, G, C, E. Mas se deixarmos de fora as repetidas, nós ficaremos com a tríade (acorde) C maior. Isso nos leva a uma importante regra: qualquer tom de acorde (nota) pode ser dobrado/repetido sem afetar a designação dos acordes.

Portanto, a tríade de C maior (C-E-G) e a primeira posição do acorde C maior mostrado abaixo (C-E-G-C-E) ainda assim são a mesma coisa, embora a versão do acorde de C maior com 5 notas soar mais cheio e completo, por causa das notas repetidas.

acordes maiores

C maior

 

Acorde Menores

A tríade (acorde) menor consiste de uma tônica, uma terça menor e uma quinta. A maneira mais simples de dizer isso é que o intervalo encontrado entre a primeira e a terça é a terça menor e o intervalo entre a primeira e a quinta é a quinta perfeita.

Os acordes menores são ligeiramente dissonantes e e por isso parecem ser mais melancólicos. Devemos lembrar que estamos falando sobre construir acordes a partir de escalas, e estes intervalos: a terça menor e a quinta perfeita, são as designações do intervalo da escala que são, então, aplicado a nomenclatura dos intervalos de um acorde. É por isso que os intervalos da tríade não são nomeados 1, 2 e 3, respectivamente.

Este é o tipo de aprendizado chamado de “off-the-guitar”. Às vezes você apenas tem que abaixar a sua guitarra/violão, encontrar uma caneta e um pedaço de papel e escrever, basicamente, uma escala e classificar as notas e intervalos. Sua sanidade e tocabilidade agradecem.

Os acordes menores são mais fáceis de serem entendidos do que a sua contrapartida, os acordes maiores. No exemplo abaixo vamos utilizar E maior e E menor. Por exemplo, nós podemos modificar a terça do acorde ao levantar o dedo que está pressionando a terceira corda da primeira casa, tornando-se assim uma corda solta. Ao alterar esta nota aquele intervalo será modificado de uma terça maior para uma terça menor, então formaremos um novo acorde: E menor.

 

acordes menoresacordes menores

E maior                                   E menor

Alterar entre um acorde  maior e um acorde menor pode ser relativamente simples, pois envolve a mudança de apenas uma nota. Algumas mudanças de acordes por exemplo, mudam de um acorde aberto F maior para um F menor, que precisa de um pouco mais de esforço.

Acordes de Sétima Dominante

A sétima menor é adicionada a um acorde maior. Quando uma sétima menor é adicionada a qualquer acorde maior, aquele acorde maior torna-se uma sétima dominante. O acorde dominante sempre se refere ao acorde construído no quinto grau de qualquer escala maior. Olhe para a escala de C maior abaixo:

C-D-E-F-G-A-B-C

O quinto grau da escala é G. O acorde construído no quinto contém as notas: G-B-D. Para mudar este acorde maior dominante para uma sétima dominate é necessário adicionar uma quarta nota. A nota que você vai adicionar é F (a sétima menor) e agora temos: G-B-D-F. Este acorde tem uma necessidade muito forte de cair, geralmente, na tônica. A razão para que o intervalo de G-B-D-F seja chamado de sétima menor e não de quarta perfeita, é que a designação do intervalo é determinado pela tônica do acorde. Tomemos como exeplo a Escala de G maior:

G-A-B-C-D-E-F#-G

Como você pode ver o intervalo de G-F# é uma sétima maior. Você pode formar um intervalo de sétima menor, diminuindo a sétima em um semitom: G-F. Isso vale para todos os intervalos de sétima maior.

De princípio parece muito estranho olhar para a relação de intervalos de outra tônica para determinar os intervalos de acordes da tônica que você está tocando. Isso é bem fácil na verdade, mas envolve um conhecimento maior sobre escalas maiores.

sétima dominanteacordes de sétima dominante

A7                                           G7

Acordes de sexta (6ª)

Adicione uma sexta a um acorde. Os 2 acordes em baixo são acordes maior a partir da tônica de C com uma sexta adicionada.

acordes de sextaacordes com sexta

F6 (subdominante         C6 (tônica em C maior)

em C maior)

Acordes Suspensos

Para fazer um acorde suspenso (o famosos sus) a terça deve ser subtituida uma segunda ou quarta qualquer. A terça define a modalidade – se é um acorde maior ou menor. Ao remover a terça e substituindo-a por uma segunda ou quarta você irá suspensar a qualidade modal deste acorde. Isto cria um acorde nem maior nem menor, e o ouvido interpreta o acorde como ambíguo.  A guitarra de John Lennon em “Happy Christmas” usa acordes suspensos, assim como “Pinball Wizard” do The Who.

Vejamos os acordes suspensos derivados de um acorde maior em D:

acordes suspensosD maior acordes suspensosDsus 4 acordes suspensos

Dsus2                                    D maior                          Dsus4

Acordes suspensos derivados do acorde maior em D:

diferentes tipos de acordes

Asus2                                      A maior                        Asus4

Suspendendo agora um acorde maior em E:

diferentes tipos de acordes

E maior                                    Esus4

Slash Chords

Eu deixei como slash chord pois desconheço uma tradução para este acorde, ele não é muito comentado. Mas basicamente é um acorde onde a nota fundamental não esteja na sua posição fundamental. Por exemplo, um acorde C/G é um acorde cuja nota fundamental está em G. Eles também são referidos como “inversões”. Slash acordes sempre vão ser notados pelo nome do acorde seguido pela nota fundamental.

slash chordsacordes slash

C/G                                       F/C

Acordes Diminutos

Estes acordes consistem de uma pilha de terças menores. Você pode estender uma tríade diminuta (3 notas por acorde) ao adicionar outra terça menor; o que lhe dá um acorde de 4 notas, que é chamado de acorde com sétima diminuta. Os acordes com sétima diminuta são anotados como Co7 ou dim7. Os acordes de sétima diminuta são construídos inteiramente de terças menores, então você pode mover o desenho deste acorde subindo o braço da guitarra em intervalos de terças menores (3 casas) que ainda assim vai ser exatamente as notas do acorde original, mas em uma ordem diferente. A “inversão” é usada quando os acordes têm suas notas reorganizados.

acordes diminutos

Edim7 (posição tonal)   – Edim7 (1ª inversão, 5ª casa) – Edim7 (2ª inversão, 8ª casa

Acordes Meio Diminuto

Um acorde meio diminuto consiste de uma tríade diminuta com uma terça maior em cima. Em outras palavras, um acorde meio diminuto é uma tríade diminuta com uma sétima maior.

Acordes diminutos estão cheios de tensão por causa da dissonância criada pelo empilhamento dos intervalos das terças menores.

Palavras finais

Caso vocês queriam contribuir ou acrescentar algo sobre os diferentes tipos de acordes, fiquem à vontade! :)

 

Acordes para iniciantes: O Quê São Acordes Abertos?

Olá pessoal, hoje iremos dar uma boa explicação sobre acordes abertos, que são os tipos de acordes mais básicos para violão e guitarra.

O que são Acordes Abertos

Acordes abertos são acordes que são tocados utilizando apenas as três primeiras casas da guitarra. Os acordes abertos contêm uma ou mais cordas soltas. Por exemplo, o diagrama do acorde Em nos mostra 4 cordas soltas, mas o diagrama do acorde D maior só tem 1 corda solta. Ambos são classificados como “acordes abertos”.

De modo geral, os acordes abertos são os acordes mais fáceis de tocar no violão e muitas canções famosas podem ser tocadas utilizando apenas 3 ou 4 acordes abertos. Aprender um punhado desses acordes abertos na primeira posição (as 4 primeiras casas) e memorizar os seus desenhos é um importante passo para dominar os acordes com pestana (são tipos de acordes mais avançados que veremos em breve).

Quando você palhetar/dedilhar qualquer acorde, todas as cordas (soltas ou pressionadas) devem ressoar claramente. Se qualquer uma das cordas não puder ser ouvida; certifique-se que você não está fazendo esta corda parar de soar ou esteja abafando ela. Se você  acidentalmente  estiver abafando as cordas, curve mais a sua mão e dobre mais os seus dedos para garantir que a ponta do dedo que toque na corda e não a parte plana.

Acordes Maiores Abertos:

Popularmente falando existem 6 principais acordes maiores em posição aberta: A, C, D, E, F e G. Em uma guitarra com afinação padrão esses acordes são facilmente tocados, mas por vezes, os iniciantes podem sentir dificuldade com o desenho dos acordes maiores G e F. Mas nada que uma boa prática diária não resolva.

Acorde E maior

Acordes para iniciantes

Este acorde contém as seguintes notas: E, G#, e B. Ele pode ser tocado com os 3 dedos. Ele é muito usado no blues em músicas com a tônica em E. Todas as cordas devem soar de forma limpa aqui.

Acorde A Maior

Acordes Abertos

As notas deste acorde são: A, C# e E. Neste caso é bom com que a corda E grossa não seja tocada. E é uma das notas do acorde A maior, e tocá-la sob as notas deste acorde irá colocar o A maior na segunda inversão. Isso muda a tonalidade do seu acorde, e isso pode não atingir o efeito desejado. Este acorde pode ser tocado de várias maneiras.

Acorde D Maior

O Quê São Acordes Abertos

Tome cuidado aqui para não tocar a quinta e a sexta corda, uma vez que não são necessárias neste acorde. Pode parecer estranho, mas é mais confortável.

Acorde G Maior

Acorde aberto G maior

Existem duas maneiras comuns de tocar o acorde G Maior, um método usando três dedos e um método usando quatro dedos, ambos com uma ligeira diferença na sonoridade. De qualquer forma, as notas deste acorde são: G, B e D. O métodos usando os 3 dedos é o mais popular entre os iniciantes.

Acorde C Maior

C maior acorde aberto

Esta é a maneira mais comum de tocar este acorde.

Acorde F Maior

acorde aberto F maior

A quinta e a sexta corda também não deve ser tocada neste acorde.

 

Acordes Menores Abertos:

Os acordes menores usam a 1ª, 3ª e a 5ª da escala menor. Os acordes menores têm uma sonoridade mais escura, melancólica, e geralmente são mais usados em músicas que seguem essa linhagem.

Acorde A Menor

acorde aberto A menor

Acorde D Menor

acorde aberto D menor

Este acorde precisa ser aplicado de forma bem correta. O dedo indicador tende a doer nas juntas, por isso é importante certificar de não “dobrá-lo”.

 

Outros Tipos de Acordes Abertos

Há uma variedade de outros acordes que podem ser tocados em posição aberta também, e muitos desses acordes você pode já estar familiarizado, pois simplesmente envolve a retirada ou adicição de um dedo. Com certeza eles vão proporcioná-lo sonoridades bem interessantes!

Acordes tipo dominantes com 7ª:

Posteriormente, explicaremos de forma detalhada o que são esses acordes dominantes, assim como os acordes menores e maiores e acordes com pestana. Fique ligado em nosso Feed! Embaixo estão alguns desenhos de acordes que você deveria saber. São alguns dos acordes abertos com sétima.

D7

acordes com sétima

Repare de como mudamos de um D oitavado para um acorde maior em D (terceira casa segunda corda) descendo duas casas, tornando assim um menor com sétima. Isto você pode aplicar com outros acordes, movendo uma das tônicas duas casas abaixo, e assim encontra a menor com 7ª.

E7

Bem tranquilo, novamente, movemos um E oitavado duas casas abaixo.

A7

G7

Este acorde é um pouco hostil. Lembre-se que ele não é muito diferente do desenho do acorde C, exceto que você deverá esticar mais os seus dedos.

B7

Este parece divertido, mas você vai usar bastante em canções na tônica de E maior. Na qual é a tônica natural da guitarra.

Espero que vocês conseguiram fixar melhor agora o aprendizado sobre acordes abertos.

 

poliacordes

Poliacordes – Identificando acordes em poliacordes

Você já ouviu falar de poliacordes ou polychords? Quantos acordes você consegue identificar em um poliacorde?

O que são poliacordes?

Poliacordes nada mais são do que extensos acordes, que consistem em dois ou mais acordes menores. Quando seus acordes ficarem cada vez maiores, você vai perceber que eles consistem de múltiplos acordes menores.

Esses acordes menores apresentam oportunidades para explorar outras aberturas (voicings).

Por exemplo, se você encontrar um acorde tríade de C menor e um Eb maior com sétima no mesmo acorde, isto te dará inúmeras maneiras de fazer soar esse acorde… incluindo versões com as duas mãos:

  • C menor (tônica) na mão esquerda /// Eb Maior com sétima (tônica) na mão direita
  • Eb Maior com sétima (terceira inversão) do lado esquerdo /// C menor (primeira inversão) no direito
  • C menor (primeira inversão) do lado esquerdo /// Eb Maior com sétima (segunda inversão) no direito
  • E assim por diante…

Estes são apenas três exemplos rápidos de dezenas de possibilidades.

O primeiro passo para explorar os poliacordes é identificar o máximo de acordes que você conseguir. Depois de identificar todos os acordes presentes, tente inverter (reorganizar) cada acorde, misturando e combinando uns com os outros. Se há 3 ou 4 acordes diferentes presentes, foque em dois por vez e perceba como eles soam juntos.

Trata-se de um jogo de tentativa e erro basicamente. Então vamos tentar …

Quantos acordes você consegue identificar neste acorde C13 (dominante) ?

poliacordes

Resposta:

  • C maior
  • E diminuto
  • G menor
  • Bb maior
  • D menor
  • F maior
  • A menor

Honestamente, deve haver muito mais acordes aí. Nós mostramos apenas os mais óbvios para você começar a entender o conceito.

É importante frisar que para o F maior e A maior, tente imaginar o acorde se repetindo em si. Então, em sua cabeça, você não está vendo apenas F+A e sim F+A+C como se o acorde começasse novamente no C. O mesmo se aplica ao acorde A menor. Você não está vendo apenas a nota “A” sozinha (porque ela é, de fato, a nota mias alta). Você está vendo A+C+E (porque C+E estão no início do acorde).

Agora que você têm uma lista de acordes, isso deverá ocupá-lo por bastante tempo, tentando misturar e combinar os acordes que quiser. Nem todos irão funcionar, pois alguns acordes são dependentes de outros. O segredo nessa etapa é ir na base da tentativa e erro, você vai conseguir bons resultados experimentando!

Depois de percorrer uma infinidade de acordes, você irá ficar impressionado em como essa idéia depoliacordes pode te levar longe! Até a próxima!

 

Modo Jônio

Modos Gregos – O guia definitivo

Aprender a utilizar modos gregos é essencial para todo bom guitarrista. Os modos permitem você identificar as melhores formas para executar solos e improvisações em um determinado conjunto de acordes.

Modos de guitarra e violão podem ser vistos como escalas por si só, pois as notas em cada modo são separadas por um determinado padrão de intervalo, entretanto, eles não existiriam por si só, pois são parte de uma escala. Então, é justo dizer que todos os modos são escalas mas nem todas as escalas são modos.

Vamos dar uma olhada no sistema modal mais utilizado na guitarra: os 7 modos da escala maior. É relativamente simples: cada modo começa à partir de uma nota diferente da escala maior, então, cada um dos 7 modos é derivado da escala maior. Eles podem parecer ter pouca diferença entre si, porém, quando ouvi-los poderá notar que essa pequena diferença de notas nos modos irá criar uma atmosfera distinta e um “humor” diferente, digamos assim, para a sua música.

Os modos foram batizados pelos Gregos antigos, mas a ordem atribuída a cada escala foi posteriormente alterada pela Igreja. Por essa razão, é comum nos referirmos aos modos como Modos Gregos.

Modos Gregos: Jônio

O modo Jônio é o primeiro modo, sendo um outro nome para a escala maior. Os intervalos do modo Jônio são:

1 T 2 T 3 ST 4 T 5 T 6 T 7 ST 8(1)

Descrição: Esta escala é usada como escala base por onde outros modos e escalas se originam.
Qualidade: Feliz, Alegre
Estilos Musicais: Rock, Country, Jazz, Fusion
Acordes: Acordes Maiores
Intervalos: T-T-ST-T-T-T-ST

O modo Jônio parece com isso, se tomar como tônica a corda E mais grossa. Lembre-se de que é uma escala móvel, então você pode usar essa forma em todo o braço da guitarra. O exemplo abaixo está na tônica de G.

Modo Jônio

Como pode ver, o modo Jônio modo consiste de notas maiores, entretanto, pode ser usado para tocar acordes maiores, que são compostos do 1º, 3º e 5º graus. Perceba que você terá o acorde de G maior se usar esses graus.

As notas de 2º e 6º graus são extensões de acordes maiores. Perceba que se você usar as notas de 1º, 2º, 3º, 5º e 6º graus, você obtêm a escala pentatônica maior.

Usar o 4º grau pode soar um pouco uníssono das outras notas, mas se você usá-lo como um tom de passagem (ponte) em arpejos, por exemplo, eles irão soar muito bem.

Se você adicionar uma nota de 7º grau, poderá usar o modo Jônio com acordes maiores com sétima também.

Modos Gregos: Dórico

O modo dórico forma-se estabelecendo como tônica a segunda nota da escala maior (modo jônio). O modo Dórico funciona bem com acordes menores, pois possui 2 notas bemóis. Os intervalos do modo Dórico são:

1 T 2 ST b3 T 4 T 5 T 6 ST b7 T 8(1)

Descrição: Este é a escala maior com a 3ª e 7ª notas bemóis
Qualidade: Jazzístico, Sofisticado, Espirituoso
Estilos Musicais: Jazz, Fusion, Blues, e Rock
Acordes: Menor, Menor com 7ª, Menor com 9ª
Intervalos: T-ST-T-T-T-ST-T

Modo Dórico

Como pode ver, o modo Dórico usa 2 notas bemóis, uma 3ª bemol e uma 7ª bemol. A 3ª menor (3ª bemol) concede ao modo Dórico um temperamento de escala menor.

O uso da 3ª bemol com a 6ª maior naturalmente concede à esse modo um toque jazzístico (músicos de jazz com frequência usam a 6ª nota maior com escalas menores), tente você mesmo!

Você pode tocar bons arpejos que soam como menores se integrar o resto das notas também. Tente usar a 6ª nota como tom de passagem.

Modos Gregos: Frígio

O modo Frígio começa do terceiro intervalo da escala maior, por esta razão é o terceiro modo. Os intervalos do modo Frígio são os seguintes:

1 ST b2 T b3 T 4 T 5 ST b6 T b7 T 8(1)

Descrição: Este é a escala maior com a 2ª, 3ª, 6ª e 7ª notas bemóis.
Qualidade: Música espanhola, Flamenco
Estilos Musicais: Flamenco, Fusion, Speed Metal
Acordes: Menor, Menor com 7ª
Intervalos: ST-T-T-T-ST-T-T

Modo Frígio

Você irá perceber que esse modo possui os graus de 3ª e 7ª menor também, portanto, irá se encaixar melhor em acordes menores, especialmente acordes com sétima.

De fato realmente interessante sobre esse modo é a nota menor de 2º grau. Isto confere ao Frígio um toque exótico, comumente associado as músicas espanholas e árabes. Tente você mesmo: faça arpejos nessa escala com ênfase no 2º grau, mas sem exagerar, pois o 2º grau deve ser apenas uma nota de passagem, devendo ser retomado um tom normal após tocá-lo. Tente também remover juntamente o 3º menor, conferindo assim grande ênfase na 2º bemol.

Modos Gregos: Lídio

O modo Lídio começa na quarta nota da escala maior, por isso é o quarto modo. Os intervalos do Lídio são:

1 T 2 T 3 T #4 ST 5 T 6 T 7 ST 8(1)

Descrição: Este é a escala maior com a 4ª nota sustenida
Qualidade: Aéreo, Hipnotizante
Estilos Musicais: Jazz, Fusion, Rock, Country
Acordes: Maior, Maior com 7ª, Maior com 9ª, 11ª Sustenida
Intervalos: T-T-T-ST-T-T-ST

Modo Lídio

Você irá perceber que a única diferença da escala maior é a nota de 4º grau sustenida. Entretanto, isso faz toda diferença, criando uma atmosfera realmente hipnotizante. Como não há notas 3ª e 5ª bemóis nessa escala, sabemos que ela pode ser usada para tocar acordes maiores e extensões.

Vamos começar mapeando o padrão de escalas de guitarra “encaixado” no braço da guitarra para o modo Lídio. Este padrão abrange apenas 4 trastes e é bastante simples para dedilhar, com apenas um dedo por traste…

Modos Gregos: Mixolídio

O modo Mixolídio começa na nota de 5º grau da escala maior, e é o quinto modo. Os intervalos do Mixolídio são:

1 T 2 T 3 ST 4 T 5 T 6 ST b7 T 8(1)

Descrição: Este é a escala maior com uma 7ª bemol
Qualidade: Bluesístico
Estilos Musicais: Blues, Country, Rockabilly e Rock
Acordes: Acordes Dominantes
Intervalos: T-T-ST-T-T-ST-T

Modo Mixolídio

Esta escala é diferente da escala maior onde possui um grau de 7ª bemol, também chamado de sétima dominante. Esta mudança confere ao modo Mixolídio um estilo bluestístico e country. Pode parecer uma pequena mudança, mas ela realmente confere uma atmosfera diferente. Isso significa também que você não conseguirá tocar acordas maiores com sétima, somente acordes de sétima dominante nessa escala.

Modos Gregos: Eólio

O modo Eólio começa na 6ª nota da escala maior, sendo então o sexto modo. O modo Eólio é conhecido normalmente como a escala menor natural, sendo a base das escalas menores harmônica e melódica. Os intervalos do modo Eólio são:

1 T 2 ST b3 T 4 T 5 ST b6 T b7 T 8(1)

Descrição: Este é a escala maior com as notas 3ª , 6ª e 7ª bemóis
Qualidade: Triste, Lamentável
Estilos Musicais: Pop, Blues, Rock, Heavy Metal, Country, Fusion
Acordes: Acordes Menores
Intervalos: T-ST-T-T-ST-T-T

Modo Eólio

A 3ª bemol torna-o um modo menor, sendo compatível com acordes menores. A nota de 7º grau bemol é um tom natural (assim como nos outros modos menores).

A 6ª menor deve ser usada como nota de passagem, pois cria uma atmosfera com tensão (esse modo com 6ª menor é usado com frequência em filmes de terror). Tente você mesmo: faça arpejos nessa escala e adicione a 6ª bemol aqui e ali como nota de passagem, normalizando para notas mais estáveis (1,3,5,7).

Modos Gregos: Lócrio

Lócrio é o 7º modo, e começa à partir da 7ª nota da escala maior. Os intervalos do modo Lócrio são:

1 ST b2 T b3 T 4 ST b5 T b6 T b7 T 8(1)

Descrição: Este é a escala maior com 2ª, 3ª, 5ª, 6ª e 7ª notas bemóis
Qualidade: Sinistro
Estilos Musicais: Jazz, Fusion
Acordes: Diminutos, Sétima Menor com Quinta Bemol
Intervalos: ST-T-T-ST-T-T-T

Modo Lócrio

Como pode ver, o Lócrio é um modo menor por causa da nota de 3º grau bemol, o que significa que irá servir bem para acordes menores, e também para acordes menores com quinta diminuta.

Tente fazer arpejos nessa escala, você notará uma atmosfera tensa, sombria e sinistra. A maioria dos músicos resolve-a com um modo menos tenso na mesma tônica, depois de tocar o Lócrio. Tente tocar Lócrio e então resolva para Jônio (escala maior) namesmatônica, você verá que irá soar bem natural.

Modos Gregos: Resumo

Os modos gregos podem parecer um bicho de sete cabeças (essa definição encaixa bem para os 7 modos não?), mas são simples. Para aqueles com pouca paciência para ler tudo ou que estão viajando longe ainda nesse assunto, resumimos cada modo abaixo, de forma a tornar mais simples o entendimento dos modos gregos.

1o grau: Jônio T 2 3 4 5 6 7+
É a escala maior

2o grau: Dórico T 2 3b 4 5 6 7b
É a escala menor com 6a maior.

3o grau: Frígio T 2b 3b 4 5 6b 7b
É a escala menor com 2a bemol. Muito usada em flamenco.

4o grau: Lídio T 2 3 4+ 5 6 7+
É a escala maior com a 4a aumentada.

5o grau: Mixolídio T 2 3 4 5 6 7b
É a escala maior com 7a menor. Típica escala de blues.

6o grau: Eólio T 2 3 4 5 6b 7b
É a escala menor.

7o grau: Lócrio T 2b 3b 4 5b 6b 7b
Este é o grau mais exótico. Ele é ideal para ser utilizado em improvisos em acordes semidiminutos, por possuir 5b e 7b. Repare que ele não tem 7a diminuta, por isso, quando for um acorde diminuto com sétima diminuta esse modo não pode ser utilizado.

Modos Gregos: Conclusão

Depois de ler tudo que foi dito acima, você deve estar mais familiarizado com os 7 modos da escala maior:

  • Jônio
  • Dórico
  • Frígio
  • Lídio
  • Mixolídio
  • Eólio
  • Lócrio

Sabemos que cada modo se inicia à partir de uma nota específica da escala maior, o que significa que todos esses modos estão conectados. Lembra-se da escala maior e de como ela fica quando você espalha todas as suas notas pelo braço do instrumento? Veja novamente abaixo (escala C maior) e perceba as notas na corda E grossa como os modos que acabamos de aprender, bem como os padrões acima das tônicas dos modos:

Modos Gregos

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